sexta-feira, 31 de março de 2023

TRÍDUO PASCAL, AGNUS DEI, O ROMPIMENTO DO ESPAÇO TEMPORAL DURANTE A RESSUJRREIÇÃO DE CRISTO JESUS. TEXTO DE PAULO MACHADO





TEXTO DE PAULO MACHADO

Pesquisador em Ciência da Religião, Músico católico e pesquisador da liturgia católica..

O Surpreendente acontecimento que rasga e rompe o espaço temporal, acontece diante de nossos olhos durante a ressurreição do Cristo, somos lavados pela água que jorra do peito aberto de Jesus, seu sangue de sacrifício oferecido ao Pai em favor da humanidade, ainda não é compreendido pelos homens, que ainda insistem em não aceitaram tamanho entendimento de que a morte não conseguiu segurar Jesus.  A morte não o segurou, o selo de sua vitória está marcada  na sua ressurreição, seus lençóis ensanguentados não se fixaram na pele de seu corpo pois ele havia vencido qualquer dor ou ferida causada pelos homens durante sua paixão. Cada açoite em suas costas é um sinal de resistência contra a nossa falta de amor a ele, ele resistiu a tanta dor que às vezes  sua respiração ofegante  era uma espécie de grito que clamava ao pai em favor dos homens que lhe açoitavam e zombavam de sua condição  naquele momento. Não existe tanto amor assim ! Eu mesmo pensava dessa forma, até que eu resolvi medir esse amor e para minha surpresa eu não consegui chegar a um fator de limites, que determina-se uma operação exata por esta paixão pela humanidade. Não existe fórmula ou cálculo para esse amor, eu sempre quis chegar a um tamanho, uma mensuração ou  condição para tamanha misericórdia pela humanidade. Eu concluí que o espaço e o tempo foram rompidos em sua uniformidade no calvário, no Gólgota, que é sinônimo de calvário, Gólgota (o lugar onde Jesus morreu, do aramaico gulgutá; na tradução grega foi transcrito como Kranion, crânio. Apenas Lucas não usa o termo aramaico (Lc 23,3). O termo calvário entrou em nossa língua com a tradução latina da vulgata calvariae locus, tradução literária do crânio topos. A palavra caveira tem a mesma origem que calvário e designa o crânio e os ossos da face, descarnados. A elevação topográfica do Calvário, onde culminou o sofrimento de Jesus na cruz, tinha essa forma arredondada e lisa de um crânio) . O Rompimento do Espaço temporal na gólgota é uma intervenção de DEUS, que chora pelo filho crucificado e colocado num sepulcro, que fora aberto por anjos durante aquele período. O próprio Deus de misericórdia, que também é primeira pessoa da Santíssima Trindade, se expressa como poder , no Deus filho e Deus Espírito Santo,pois são um só Deus em pessoas três. O Poder de Deus, que se manifesta com tal força,  vencendo a morte, vide a oração do Creio e veremos O Agnus Dei,O Agnus Dei é uma palavra do latim que significa literalmente o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”, que em latim se torna: “Agnus Dei, Qui tollis peccata mundi”.

É uma expressão utilizada no cristianismo para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icônica cristã, é frequentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João Baptista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1:29). Os hebreus ofereciam sacrifício de um cordeiro “puro, sem manchas e sem defeito” a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais era frequente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo. Na Bíblia é referido, por exemplo, o caso de Abraão que, para provar a sua fé em Deus teria de sacrificar o seu único filho, imolando-o e queimando-o numa pira de lenha, como era costume para os sacrifícios de animais – o relato bíblico refere, contudo, que Deus não permitiu tal execução. A morte de Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como filho unigênito de Deus, tornaria estes sacrifícios desnecessários, já que sendo considerado perfeito, não tendo pecado e tendo nascido de uma virgem por graça do Espírito Santo, semelhante a Adão antes do pecado original, seria o sacrifício supremo, interpretado como o maior ato de amor de Deus para com a humanidade. A interpretação desta expressão varia, contudo, consoante as doutrinas. Na liturgia católica e anglicana o Agnus Dei é recitado ou cantado durante o início da fração do pão eucarístico. Introduzida na missa pelo Papa Sérgio I (687-701) e baseada em João 1: 29, a forma latina (com tradução) é:

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Na música sacra, muitos compositores realizaram verdadeiras obras-primas para esta parte da missa.

Quando a missa é de réquiem, este trecho recita-se ou canta-se da seguinte forma:
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem sempiternam.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso eterno

Fontes: Sites Cleofas e Agnus Dei – Conheça seu significado (catolicismoromano.com.br)


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  São Vicente de Paulo  nasceu em 24 de abril do ano 1581, em Pouy, no sul da França e foi batizado no mesmo dia. Faleceu no dia 27 de setem...